domingo, 9 de agosto de 2015

Cambodian Cultural Village

Mais um dia a turistar. Hoje fui à “Cambodian Cultural Village”. Fui sozinho e gostei do que vi. Novamente, pão e água na mochila e força nas canetas para pedalar. Fui na direcção do aeroporto e encontrei o oposto daquilo que tenho encontrado quando saio da cidade. Hotéis, resorts e spas dos dois lados, edifícios lindos, grandes e carros bons. Turista rico fica iludido nesta terra. Por falar em riqueza, hoje também consegui a proeza de comer, todo o dia, por 70 cêntimos no total!
Na Cambodian Cultural Village, basicamente, tudo funciona em miniatura. Há diversos espectáculos com as danças locais, um museu, várias aldeias e miniaturas dos principais monumentos que há no Cambodja. A isso acrescentam-se locais para vários espectáculos, teatros, restaurante, loja , um sitio de massagens (ainda não foi hoje) e um jardim mais para crianças. Aliás, tudo aquilo é destinado mais para miúdos.





Eu adorei, aquilo é enorme, bonito e deu para conhecer melhor este país maravilhoso. Quero voltar mas na condição de me fazer acompanhar por uns tais pequenos grandes benfiquistas. Aquilo é para eles, só assim faz sentido. Não vai ser fácil que aquilo é estupidamente caro mas amanhã vou medi-los. Os que têm menos de 1,10 metros não pagam, menos de 1,40 têm um grande desconto. Depois chateio os responsáveis e vou aos hotéis com que eles estão feitos a ver se consigo o desconto para o grupo. Pode ser que volte a ter sorte. Por certo seria um dia bem passado. Eles adoram espectáculos e por lá têm espaços para brincar, super heróis para tirar fotos e até macacos para dar comida.




Os espectáculos que há são imensos, muitos representando as actividades que cada tribo ou minoria faz por cá. Destaco a luta de box, a Apsara dance (mais tradicional), o show onde o homem escolhe a sua noiva e a cerimonia de casamento. Eu vi apenas um. Infelizmente hoje decidi que era dia de dormir mais que as 6 horas que ando a dormir e cheguei atrasado ao casamento. Também preferi ir ao para o mercado com os pequenos benfiquistas, como sempre, pelo que perdi os espectáculos do fim de tarde e noite. Ainda assim, o pouco que vi gostei.

O museu representava a história toda do Camboja, tem várias antiguidades do período Angkor, ilustrações com a construção dos templos e as pessoas mais famosas de cá, desde os ditadores até aos artistas.

















As miniaturas são como que o Portugal dos pequeninos de cá. Bem bonito, sem sair de Siem Reap já vi o que há para ver neste pais.



As aldeias representam as diversas populações que por cá existem. Como professor que sou, hoje dou aula de historia. Entre isso e inglês venha o diabo e escolha.
Cham Village: retrata pessoas oriundas do Vietname, islamitas. Vivem ao longo da margem do rio e sustentam-se através da pesca e ferraria. Chinese Village, o nome diz tudo. Ao que parece os chinocas viveram no Camboja à mais de 100 anos atrás, durante a dinastia de Song. Kola Village são uma minoria que desde 1876 vive no noroeste do pais, onde existem diversas pedras preciosas e pavões. Kroeng Village representa uma minoria étnica que vive no nordeste do pais, vivem da agricultura e da caça e acreditam no animismo. Khmer Association Village, dedicado aos cambojanos que vivem no estrangeiro. Tem uma igreja cristã. Floating Village, local aqui perto que ainda hei-de visitar. Casas construídas em cima de um lag, Tonle Sap Lake, onde à peixes com fartura para alimentar a maltar. Khmer Village representa a maioria da população por cá onde se vêem as casas típicas de cá. Phnorng Village, uma tribo que também vive no Nordeste, vivendo também da caça e agricultura. São encabeçados pelo mestre da agua e do fogo, que cuida da espada do velo rei khmer. Farm village, dedicada aos que trabalham nos campos de arroz e que utilizam bois e búfalos para os ajudar.












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