Mais um dia que chega ao fim. Aulas dadas de manhã e à tarde
e... sensação de dever cumprido!
Hoje tinha tudo para ser um dia normal na instituição, não
fossem os miúdos mostrarem-me, mais uma vez, a maneira como com nada se
consegue dar muito. Cheguei à instituição, paro a bicicleta e tenho dois miúdos
a correrem na minha direcção com folhas de papel na mão. Não eram mais que uns desenhos
que eles tinham feito para me dar - o “incredible” e o o Ronaldo
(por certo, estarão na parede do meu quarto em Portugal). À saída, e como já vai sendo hábito, foi um rapaz com a sua própria t-shirt tirar o pó entretanto
acumulado No assento da minha bicicleta. Quando chove, secam-no e por mais que diga para não o fazerem, eles insistem.
São muitas as atitudes que presencio por cá e que nunca vi nenhum miúdo ter em Portugal.
Dizer que não me pagam nada por dar aulas é uma grande mentira, simplesmente só não recebo dinheiro.
São muitas as atitudes que presencio por cá e que nunca vi nenhum miúdo ter em Portugal.
Dizer que não me pagam nada por dar aulas é uma grande mentira, simplesmente só não recebo dinheiro.
Instituição à parte, hoje, não fosse eu para além de
ex-funcionário Pestana, cliente, teria tido a refeição da minha vida. Comi bem e
muito, finalmente! Depois de um almoço simplesmente nojento, e quando digo
nojento é porque estava mesmo nojento, decidi investir no jantar. Que belo investimento! Restaurante fino no centro da cidade, virado para o rio, com
música ao vivo e siga experimentar o menu de degustação com 6 pratos
diferentes. Mal acabo de fazer o pedido, tenho 3 orientais a montarem todo o estaminé à minha volta. Como podem ver pelas fotos, todos os pratos iam sendo
grelhados à minha frente, por um senhora que simplesmente não fez outra coisa
senão grelhar e colocar-me a comida no prato. À volta do grelhador fez-se uma
sopa cheia de coisas aleatórias que a senhora também ia servindo. Até a sopa
estava boa! Comecei pela vaca, seguiu-se o porco, frango, lula e… chegou o kanguru.
A melhor parte estava guardada para o final, crocodilo no prato! Se já tinha ficado
satisfeito com o kanguru, mais fiquei com o crocodilo. É óptimo! Toda a
brincadeira custou-me 10 dólares e avó, por favor, quando voltar a Portugal,
não volte a perguntar o que é que o netinho quer comer. Iríamos acabar os dois
desgostosos!
Crocodilo! |
kanguru e galinha! |
Eu quando te faço em casa a carne na grelha mando-te grelhar a carninha mas se não te despachas a retirar já foste roubado por algum dos primos.
ResponderEliminarÉ outro luxo ter uma senhora a grelhar!
(mas lá em casa não há nem canguro nem crocodilo, para isso tens que ir ao restaurante da Tomás Ribeiro e além de seres tu a grelhar pagas bem mais que 10 dolares)
Beijinhos da tia que é leitora atenta.
Mesmo sendo roubado era preferível estar numa mesa cheia como estou sempre em casa da tia do que jantar sozinho!
EliminarBem te avisei "crocodilo no prato" é um petisco de chorar por mais. Quando chegares podes-me pedir o que quiseres,para ti é mais seguro uma coisinha tipo "açordinha" que eu sei fazer. Se pedires às avós das duas uma: avó Lili "o que o Serve Bem tiver",avó Quica pede,mas tens que dizer que está muito bom.
ResponderEliminarEstou para ver a reacção da avó Quica quando lhe pedir crocodilo...
EliminarCoitado do Sr Nozes!
EliminarAhahahahah mesmo!!!
EliminarBetter eat the crocodile, than the crocodile eat us...
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMuito bom Zé, continua a partilhar a tua aventura que o pessoal tá a gostar.
ResponderEliminarPor estes lados o Casillas mudou-se para um clube da 3ª divisão, o wareztuga morreu e o Caetano ta decidido a investir num restaurante de sushi de crocodilo.
Se encontrares para aí um craque para o Benfica trá-lo na mala. Um abraço e força
Pensava que essa da 3ª divisão era só história para vender jornais no Camboja. O Jonas Pistolas depois logo brinca com super Casillas.
EliminarAmigo Caetano, conta com o meu apoio nessa ideia magnifica. Faz o plano de negócios e depois diz-me quantos crocodilos precisas que eu leve na mala para os primeiros meses de negócio.