Missão de St. Zé aos peixes!

Já me recompus do choque de ontem…

St. John's catholic church

Acordei cedo e, depois de comer uma bela panqueca cheia de nutella ao pequeno-almoço, peguei na minha bicicleta e fui vaguear. Como é bom pedalar sem destino, andar por ruas desconhecidas onde tudo é diferente daquilo a que estou habituado e, volta e meia, encontrar umas coisas que até são para turista ver. Hoje encontrei uma igreja católica, hospital e o museu nacional d’angkor. Acho que foi isto. Já tinha passado pelos 3, mas hoje vi melhor. No museu fiquei pela loja, pediram-me 12 dólares para entrar e não quis. Em minha justificação isso cá é uma fortuna mas, pelo que vi na loja fiquei convencido a ir lá um dia. O hospital é à Camboja, vamos rezar para que nunca tenha que ir lá parar. Rezar, claro está, na igreja. Bem bonita por fora, por dentro é que não tinha nada senão o altar (suficiente para casar por cá família Lebre). Vamos lá imaginar o Sr. Padre Aparício, com os seus oitenta anos, sentadinho no avião a caminho do Camboja para me casar. 

Angkor National Museum

Entrada do hospital

Por falar na família lebre, quantas destas querem? Vinho de “la cave de siem reap”, é de experimentar. 

Deixando-me de coisas só para encher chouriços, hoje fiz voluntariado mas foi para os peixes, os coitados também merecem. A missão consistiu em entregar a minha pele morta aos peixes. 

Passo a explicar: no meio do “vagueamento”, eis que encontro uma “piscina” com a seguinte mensagem: “Dr. Fish massage: Have you ever gotten the super clean feet by D.R fishy?” e outra: “fish your dead skin”. Propostas irrecusáveis, certo? Foi o que eu pensei. Pimba, pés lá para dentro. Também estava lá uma mensagem que dizia: “If our fish can not make you happy, we’ll not charge”. Na altura não liguei mas, agora, prefiro não pensar que pés terão andado por lá antes dos meus. Já tomei banho e diverti-me, dei por mim a rir-me sozinho com a brincadeira que fui arranjar. Ok, não é assim tão divertido mas faz cócegas, muitas cócegas e logo em mim, e logo nos pés. Foram uns 20 minutos a tentar controlar as cócegas e ter os pés sossegados, não fosse algum peixe engasgar-se, e com picadas infinitas que pouco ou nada doem. Aconselho a fish massage. É simplesmente engraçado e a verdade é que  sinto os pés mais macios. A psicologia é tramada… 

Para acabar, um abraço de parabéns ao meu primo Tigas e outro para o meu amigo Zé Bala. José, se a festa for como aquelas a que me tens habituado, por favor, congela um pratinho de camarões para quando eu voltar! Divirtam-se à grande e "à moda antiga" meus amigos alentejanos, se a vizinha vier com coisas digam que fui eu.